Você lembra de seus primeiros anos na escola?
Esta é um pergunta simples que a maioria das pessoas responderiam com muita facilidade.Responderiam com um olhar brilhante em seus rostos.Pois é,que maravilha quando alguém vem a nós e nos faz este tipo de pergunta! Posso também fazer uma outra pergunta.Quando você começou a frequentar a sala de aula,como se sentiu?As respostas seriam no minimo muito diferentes por sermos no momento pessoas adultas;mudadas pelo tempo. Agora se a pergunta fosse: Quando você olhava aquela pessoa que estava ali para te ensinar a ler e escrever;o que você queria ser? E as respostas seriam praticamente de forma uniforme as mesmas respostas.GOSTARIA DE SER IGUAL A ELA! PROFESSOR(A) ! Hoje temos filhos,sobrinhos,afilhados que são as crianças que estão nas escolas nestes dias atuais.Muitas delas se perguntarmos o que elas querem ser,diriam: PROFESSOR(A)! E isto é tão lindo! Pois as crianças com suas vidas cheias de ternura,mas também com tantas situações de contradição neste mundo,ainda se espelham nos(as) professores (as). Um dia deste,no FACEBOOK...tive um atrito com um amigo virtual.Tudo por um post sobre uma fala do grande professor Paulo Freire,que diz o seguinte:¨NÃO SE PODE FALAR EM EDUCAÇÃO,SEM AMOR¨.Meu amigo comentou:¨Que romantico...para mim a educação vem como perspectiva transformadora e emancipadora¨.E concluiu:¨Na perspectiva de educação o amor é muito idealista,e que não rompe com os paradigmas do modelo atual¨. Sim,ele tem razão.Na perspectiva de educação atual o amor não rompe os paradigmas.Contudo,ainda assim retruquei-o-o.Pois no momento que vivemos a educação,qual seriam as saídas para romper os paradigmas?Se é romantico pensar em uma educação energizada pelo amor,se a educação é só um caminho de sermos o que queremos,se atualmente ela não nos liberta...Quais as saídas?Então resolvi pensar um pouquinho...e respondi a ele:¨_ Que pena ! Quem irá educar-te para alcançar os teus objetivos?Será que vai ser um(a) professor(a) que não te amará?Pois nesta perspectiva,se nós analizarmos veremos que o(a) mestre(a) não está nem aí para o que está fazendo.Se as crianças aprendem ou não...problema não é do(a) mestre(a)!Ainda assim,penso de maneira esperançosa!Gritando a todo momento que a educação é a grande saída,não para os paradigmas dela.Mas para os paradigmas de toda a sociedade! Mas para isto,não basta ensinar! Tem que ser capaz de amar!E amar de tal forma que as crianças sintam nos(as) professores(as) uma parte de suas vidas.E sendo parte de suas vidas,tem o compromisso,não só de ensinar(educar),mas,o dever de ser exemplo para alguém que com toda certeza fará a diferença para um mundo mais justo e digno.Um mundo que hoje dizemos ser desforme,pois nos cabe ainda transforma-lo.Mas que no amanhã será de alegria e saudades do tempo de escola.Paz e bem a todos(as)!
Por carlinhospj